A biotecnologia e a Nanotecnologia.
A biotecnologia já era mencionada 2.000 A.C. A utilização de fungos para fabricação de bebidas é dada como a semente da biotecnologia. Entretanto a evolução começa mesmo com Louis Pasteur em 1876. Nas décadas de 40 e 50 surgiram e foram aprimorados os antibióticos, em 1953 é mapeada a estrutura do DNA. Em 1973 a engenharia genética tem um salto de evolução e em 1982 é sintetizada a insulina humana. A medicina caminha em passos tão largos e rápidos quanto às outras ciências e tudo indica que estamos já em direção a uma nova onda tecnológica: A biotecnologia genética.
No meio da tempestade tecnológica a partir dos anos 80, surge um termo cunhado por Eric Drexler do MIT (Massachusetts Institute of Technology)- A nanotecnologia.
Começou a ser discutida em 1959, pelo físico Richard Feymann, mas só pôde ter avanços significativos em suas aplicações a partir da década de 80 com o desenvolvimento de microscópios especiais. Duas abordagens são utilizadas para o desenvolvimento de nanoestruturas: a top-down, que consiste na redução das dimensões de dispositivos, ou miniaturização (abordagem física); e bottom-up que é a montagem de estruturas a partir de átomos e moléculas (abordagem química).
De uma maneira geral, os principais benefícios do avanço da Nanotecnologia são:
1. Controle das características desejáveis;
2. Otimização do uso de recursos;
3. Menor impacto ambiental;
4. Desenvolvimento de fármacos com menores efeitos colaterais;
5. Aumento da capacidade de processamento de sistemas computacionais.
Por outro lado, existem grupos que apontam para seus riscos:
1. Sobre direitos de propriedade intelectual;
2. Políticos, em relação ao impacto no desenvolvimento econômico de países e regiões;
3. De privacidade, quando sensores em miniatura se tornarem imperceptíveis;
4. Ambientais, com o lançamento de nanopartículas no ecossistema;
5. Quanto à segurança dos trabalhadores e dos consumidores em contato com nanopartículas.
O fato de que a ciência tenha elaborado os primeiros modelos atômicos há apenas algumas décadas atrás, e hoje já consiga desenvolver meios para a manipulação em escala atômica é no mínimo surpreendente. A evolução da Nanociência é um bom exemplo de como a pesquisa básica pode fundamentar a pesquisa aplicada, num curto espaço de tempo. Além disso, a evolução da Nanociência nos permite entender porque os Estados Unidos, hoje, representam a maior potência em Nanotecnologia do mundo, uma vez que apoiaram e investiram na pesquisa desde
os seus primórdios.
A escala de bilhões de anos da história se restringe hoje a poucos anos entre um salto e outro. Não adianta o julgamento de valor, se é bom ou ruim estes processos, não nos cabe sentenciar, cabendo ao homem administrar as catástrofes que venha a ser desencadeada por estes avanços.
Por: Cibelle Araújo & Janaina Gomes
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